terça-feira, 21 de dezembro de 2010

Sensibilidade eletrônica

Música eletrônica serve para dançar, correto? Correto, mas não só. Música eletrônica também pode ter letra relevante e uma batida inspirada em emoções. Comentarei dois exemplos recentes abaixo!


Quem só ouve a música não imagina que o vozeirão parte de um magrelo como o Stromae. Não imagina também que por detrás do francês sexy ele fala sobre o dia-a-dia massante de todos nós (o que é bem retratado no clipe). Stromae é belga e começou no circuito underground de hip-hop/electro e destacou-se este ano nas pistas de toda Europa. No Brasil, "Alors on Danse" chegou até meus ouvidos por meio de uma balada gay (lógico) que nem cheguei a estar presente. hahaha


Sabe, ver um homem desse tamanho chorando me tocou. Ele é Kele, vocalista da talentosa banda britânica Bloc Party e já está em carreira solo. A performance vocal e visual, no clipe, é emocionante e dá ordens às batidas, que se adequam à melodia do cantor. Ah, claro o cenário britânico ao fundo foi outro fator cativante!




segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

Videoclipe do dia

Nada melhor que ouvir "Blue Monday", numa segunda-feira cinza. Já devo ter postado esse vídeo em todas as redes sociais possíveis, mas agora justifico. Adoro-o porque mostra a música eletrônica viva, nascendo de instrumentos ao invés de computadores. Nessa versão, o New Order está no estúdio de uma rádio em 1984 colocando tudo pra quebrar ao vivo.


And I still find it so hard
To say what I need to say
But I'm quite sure that you'll tell me
Just how should I feel today

segunda-feira, 6 de dezembro de 2010

2 filmes sobre música

De brilhos e paetês à melancolia suburbana, meu estilo favorito de música foi concebido entre 1970 a 1989. Além de ouvir a música, eu sempre curti saber um pouquinho das histórias por detrás dos discos e alguns filmes ajudaram retratar de forma bem legal o que se passava nessa época. Vão aí algumas cenas para quem se interessar:

Estamos no início dos anos 70. Esse clipe é uma cena da biografia não-autorizada das carreiras de David Bowie e Iggy Pop (tanto que os nomes dos artistas foram trocados). Mais que isso, mostra todo o furor causado pela ascensão do glam rock e as “bagunças” sexuais que isso gerou entre os jovens em meio à puritana sociedade britânica. UFA! Além de um bando de garotos usando maquiagem e saltos altos pelas ruas, haviam também as declarações bombásticas de Bowie sobre bissexualidade e o próprio caso de amor entre os dois astros. E quem desvenda tudo? Um jornalista interpretado por Christian Bale (o Batman) que era adolescente na época e foi bastante marcado pela história dos roqueiros.

Avançando no tempo, vamos para final da década de 1970 e (bem início) dos 1980’s. Ian Curtis era um garoto inglês que curtia David Bowie e saia de lápis pelas ruas. Casou, arrumou um emprego chato, descobriu que sofria de epilepsia e entrou numa banda. Para ver o resto baixe Control...


p.s.: Agora quero um filme de Madonna à Lady Gaga.


domingo, 24 de outubro de 2010

Masamixes - Club Mashup


Carlos Brandão é um estudante maranhense de 22 anos que desde 2005 desenvolve um projeto musical sob o nome de DJ Masa. Para quem gosta de k-pop, conhecer o DJ Masa é quase obrigatório, já que ele é gênio e criador dos melhores mashups. Depois de ouvir a versão dele de AMIGO Dance (SHINee x Lady Gaga), nunca mais consegui ouvir AMIGO sem cantar os versos de "Just Dance":


DJ Masa está aos poucos conquistando fama internacional e seu trabalho chegou até a Coreia do Sul, em matéria exibida no programa Sponge Zero sobre os mashups que faz.


Neste fim-de-semana o DJ Masa lançou um novo projeto em seu site: o CLUB Mashup, com novos mashups de K-POP e J-POP. Confiram o vídeo Megamix:


Não se esqueçam de conferir o site do DJ Masa para mais mashups e para conhecer melhor o trabalho dele: www.masamixes.com

Twitter DJ Masa: @masamixes

domingo, 10 de outubro de 2010

Videoclipe do dia

Revirando o baú de reminiscências musicais, reencontrei um dos hinos da minha adolescência. Era mais ou menos 2002, e eu estava no auge (dos típicos conflitos) dos 15 anos. A TV aberta ainda tinha alguns poucos programas dignos para quem gosta de música, e o Clip Mania da Band exibia compulsivamente um dos hits daquele ano: Jenny from the Block. A sensualidade latina de Jennifer Lopez explodia no videoclipe da música – e imediatamente ficávamos com vontade de morar no mesmo quarteirão da Jenny. Talvez o fator de maior fascinação fosse justamente a mistura de culturas – os traços e a voz de herança porto-riquenha de J.Lo e os rappers símbolos da cultura urbana norte-americana renderam uma bela combinação em som e imagem. Vale a pena ver de novo:



Ps: Sem falar que o tema principal do clipe continua bem atual em tempos de Lady Gaga: perseguição dos pa-pa-paparazzi e invasão de privacidade... (inclusive com uma participação #fail do Ben Affleck, à época Sr. Lopez).

Lady Gaga ou Lady não Gaga?

É Lady Gaga ou não é Lady Gaga? O fato é que a ansiedade na espera pelo lançamento de Born This Way, o segundo disco (segundo e meio, se contabilizarmos The Fame Monster) da nova rainha do pop, tem feito várias teorias conspiratórias e dúvidas levianas se alastrarem pela internet. A canção Nothin’ On But The Radio caiu na web e despertou imediatamente diversos questionamentos do tipo “estará no novo álbum?”, “é mesmo Gaga cantando?”, “será um single?”... Enquanto não temos nenhuma informação mais confiável, podemos aproveitar a canção – que tem tudo para ser um hit, ainda que fique de fora do lançamento mais aguardado do mundo.

Lady GaGa - Nothin' On But The Radio by Luna Germanotta

domingo, 3 de outubro de 2010

Don’t call me Gaga.

Lady Gaga quebrou um tabu. Depois de Madonna, a mídia e os fãs da música só tinham arriscado, até agora, apontar novas “princesinhas” do pop. Apesar de competentes, polêmicas e insinuantes, cantoras como Britney Spears e Christina Aguilera nunca foram tratadas como nada além de princesas, permanecendo à sombra da trajetória triunfal de Madonna. Gaga, porém, pulou a fase de “herdeira da coroa” e já é, acertadamente, tratada como a nova rainha do pop. Os números absurdos de sucesso desde sua recente ascensão demonstram que o título não é nenhum exagero.

O que poucos fãs sabem é que, apesar de Lady Gaga ter chamado a atenção do público mundial após o estouro de Just Dance e Poker Face, alguns anos antes Stefani Joanne Angelina Germanotta já respirava e produzia música, compulsivamente. Às vezes como um fardo, outras simplesmente levada pelo destino. Ainda como Stefani, a nova rainha do pop chegou a compor muitas baladas num estilo ainda embrionário do que viria a ser Gaga. Piano e muito Elton John marcam as faixas do EP Red and Blue, lançado em 2006 pela Stefani Germanotta Band. Monstrinhos, confiram vocês mesmos e descubram mais um lado fascinante desse misterioso universo chamado Lady Gaga:

1. Something Crazy


2. Wish You Were Here


3. No Floods


4. Words


5. Red And Blue


Legal, né? Curtir o passado de Gaga pode ajudar a diminuir a ansiedade enquanto o Born This Way não fica pronto... O download legal do EP pode ser feito pelos links http://migre.me/1t9zt ou http://migre.me/1teLo (crédito: Site Oficial Lady Gaga – www.ladygaga.com).